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Menopausa: É possível não sofrer tanto?

  • Foto do escritor: Dra.Clicia Quadros
    Dra.Clicia Quadros
  • 26 de out de 2021
  • 3 min de leitura

Diário da Região

Revista Bem Estar


Ondas de calor, alterações de humor, depressão, cansaço, menor libido, acúmulo de gordura, ressecamento vaginal, entre outros sintomas marcam o climatério. Todos esses sintomas criam um verdadeiro pesadelo na vida feminina que se estendem até depois da menopausa.


As mudanças costumam aparecer por volta dos 45 e 50 anos de idade. Ao longo dessa fase, é comum que as menstruações fiquem mais espaçadas e apenas após 12 meses sem menstruar é que se caracteriza a menopausa. Todas as mulheres passarão pela menopausa, isso é um fato.

No entanto, tem sido cada vez mais comum no consultório mulheres com uma menopausa precoce. Normalmente, ela ocorre antes dos 44 anos de idade e pode surgir devido a diversos fatores, como o estresse do dia a dia ou até algumas intervenções cirúrgicas na área ginecológica. Nesses casos, é essencial que a mulher informe ao seu ginecologista se perceber qualquer sintoma diferente no corpo para exames e tratamento específicos.



Mulher, lembre-se que a menopausa não é uma doença, mas sim um novo ciclo da vida.

Nesta fase, você não tem mais preocupação quanto a engravidar e pode ter relações sexuais apenas por prazer e bem-estar. Além disso, não há mais o desconforto da menstruação e dos seus sinais e sintomas, como a TPM, por exemplo.


Por mais assustador que pareça, a menopausa não precisa significar o início de um período cheio de dores e sofrimentos. Se os cuidados com a saúde começarem desde a juventude, com exames e consultas médicas, quando chegar a fase menopausa os sintomas poderão ser amenizados.


Mesmo com todos os cuidados, com a confirmação da menopausa, é necessário avaliar juntamente com o ginecologista quais medidas serão tomadas: se o tratamento será feito apenas para combater os sintomas ou se a reposição hormonal será necessária.


A reposição hormonal pode ser utilizada para reduzir os sintomas naturais da queda dos hormônios. Com a reposição, é possível combater os fogachos, as alterações vaginais, bem como a perda de massa óssea, que pode aumentar o risco de osteoporose.


Normalmente, pode ser indicado uma terapia combinada, que alie estrogênio e progesterona. Ela pode reduzir o mal-estar geral e até prevenir o câncer de endométrio. As formulações disponíveis são várias, com dosagens diferentes. O médico escolherá a melhor opção de acordo com as necessidades e o perfil de cada paciente.


A testosterona também tem sido usada para compor o tratamento, especialmente para melhorar a resposta sexual, especialmente a libido. Importante ressaltar que o médico deve fazer uma análise detalhada das condições gerais para decidir se a paciente é uma boa candidata para beneficiar-se desse tipo de terapia.


Isso porque nem todas as mulheres podem recorrer à reposição hormonal. Nesse grupo estão quem teve câncer de mama, de endométrio, sangramento vaginal de causa desconhecida, histórico de tromboembolismo ou doença hepática grave. Mas isso não é motivo de desânimo, pois é possível se beneficiar com outros tratamentos.


Entre esses tratamentos, a fitoterapia pode ajudar. Esse é um método de tratamento que utiliza medicamentos obtidos a partir de plantas reconhecidas por sua eficácia e usadas há milhares de anos. É importante ressaltar que mesmo sendo naturais, o uso de fitoterápicos deve ter indicação médica.

Mudanças na dieta e atividade física regular valem para todas! Essas medidas auxiliam na redução dos riscos cardiovasculares, melhoram o humor, diminuem os riscos de alteração óssea e as ondas de calor.

 
 
 

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